Sescon-SP alerta para gastos na implantação da nota eletrônica
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Adriana David
O Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis no Estado de São Paulo (Sescon-SP) enviou, no último dia 8, ofício ao coordenador da Administração Tributária da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP), Henrique Shiguemi Nakagaki, alertando para os possíveis gastos que as empresas com receita anual de até R$ 48 milhões – que recolhem impostos pelo regime de tributação de lucro presumido – podem ter com a implantação da Nota Fiscal Eletrônica (NFE), que substituirá o documento em papel.
O Sescon pretende discutir com a Secretaria da Fazenda o uso da nova ferramenta pelas empresas de micro e pequeno portes, contribuintes do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
Para o coordenador do projeto da NFE em São Paulo, Newton Oller de Mello, não há razão para a preocupação. Ele explica que as pequenas empresas varejistas, mesmo as que não têm computador, vão receber o Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica (Danf-e) e repassá-lo para o contador. Este vai conferir se o documento é válido e escriturá-lo pela internet. “Para os escritórios, o serviço também vai ser facilitado. Os contadores não precisarão mais digitar as várias informações que hoje são solicitadas”, diz Oller.
Para as pequenas e médias empresas que forem emissoras da nota eletrônica, o Fisco paulista vai conceder um software a partir de 2007. “Elas só vão precisar adquirir o certificado digital”, afirma Oller.