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Pronampe: 61% dos bares e restaurantes querem contratar empréstimo

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A customer sits in a chair at the table arranged for maintaining social distance between guests at a dining room of a restaurant, as the city eases the restrictions imposed to control the spread of the coronavirus disease (COVID-19) in Sao Paulo, Brazil July 6, 2020. REUTERS/Amanda Perobelli

O DOCUMENTO

 

 

 

 

Seis a cada dez bares e restaurantes querem empréstimo do Pronampe

A demanda pelo crédito pelo  Pronampe vai continuar alta, se depender do setor de bares e restaurantes . Muito atingidos pela crise por conta da necessidade de distanciamento social , 61% do setor vai atrás do crédito mais barato no programa, de acordo com uma pesquisa da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) antecipada ao GLOBO.

Nos primeiro oito dias do Pronampe , R$ 10 bilhões foram concedidos para 130 mil micro e pequenas empresas. A expectativa do governo é que até R$ 25 bilhões cheguem para os pequenos empresários pelo programa neste ano.

A pesquisa feita no início deste mês ainda mostra uma melhora no quadro geral do setor, apesar de índices ainda altos de empresas com pagamentos em atraso e operação em prejuízo.

O momento é de esperar o desenrolar do ano para tomar decisões de mais longo prazo. Nos próximos três meses, 27% das empresas ouvidas pretendem contratar novos funcionários , enquanto 12% pensam em demitir e 61% querem manter o quadro.

Para isso, metade pede pela prorrogação do Benefício Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda ( BEm ), programa do governo que permite a redução de salários e jornada dos funcionários.

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Prejuízo

Segundo a Associação, 56% dos bares e restaurantes operaram no prejuízo em junho, uma redução em relação ao índice registrado em abril, de 79%. De acordo com a Abrasel , seria efeito das recentes flexibilizações das medidas de distanciamento em vários locais do país.

Os pagamentos em atraso também têm preocupado os donos de bares e restaurantes. Apesar da queda de 13 pontos percentuais em relação a maio, 64% das empresas do setor têm pagamentos em atraso. As principais dívidas são com impostos, água, luz e gás e aluguel.

Outro ponto considerado preocupante pela Abrasel é a quantidade de empresas que não estão conseguindo pagar a folha. Em julho, 27% das empresas não pagaram seus funcionários integralmente, redução na comparação com maio, quando eram 47%.

O pagamento de FGTS também está atrasado em 26% dos casos.