País crescerá 5% em 2008, dizem os industriais
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A CNI afirma ainda que o aumento dos gastos públicos acaba por pressionar a arrecadação. "Apesar de esperarmos um crescimento menor, o cenário é benigno", destacou o coordenador da Unidade de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco. A estimativa da CNI para o crescimento em 2008 coincide com a previsão do Ministério da Fazenda, que também projeta, até o momento, um aumento de 5% para o PIB.
Nas contas da CNI, o fim da CPMF em 2008 fará com que o governo tenha dificuldades para cumprir a meta de superávit primário, conforme o documento Informe Conjuntural de dezembro. A entidade projeta para 2008 um superávit primário de 3,2% do PIB, enquanto que a meta do governo é de 3,8%. O governo, no entanto, pode descontar desta meta 0,5% do PIB referente ao Programa Piloto de Investimento (PPI) do Fundo Monetário Internacional (FMI).