No limite, indústria leva União a lançar pacote
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Com o pacote, o governo planeja ampliar a oferta principalmente em segmentos industriais que estão em nível considerado preocupante de utilização da capacidade instalada. De acordo com dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV) em outubro o Nível de Utilização de Capacidade Instalada (Nuci), atingiu 87%, maior número em 30 anos.
Aloísio Campelo, coordenador do núcleo de pesquisas e análises econômicas da FGV, ressalta que três setores da indústria estão em situação preocupante e caso não haja investimentos e apoio do Governo Federal, esses segmentos chegarão ao limite da capacidade a partir do segundo trimestre de 2008.
"Material de transporte [autopeças e montadoras]; metalurgia [principalmente siderurgia]; e máquinas e equipamentos estão nos preocupando porque operam perto do limite. Estes setores representam 29,9% de toda a indústria brasileira, por isso precisam de um investimento pesado para que o País continue crescendo", diz.
A Anfavea (associação das montadoras) divulga hoje os dados de outubro do setor e a previsão é de que se tenha registrado novo recorde de vendas.
Estoque e insumos no limite
Campelo explica que, além do alto índice de uso da capacidade instalada, fatores como falta de estoques e escassez de matéria-prima também ameaçam o fornecimento da indústria. De acordo com a pesquisa da FGV, o nível de estoques está em 104 numa escala de 0 a 200. E 47% das
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}” href=”http://www.dci.com.br/noticia.asp?id_editoria=7&id_noticia=200516&editoria=#”>automotiva indicam que seus estoques são insuficientes.
"Os fornecedores também passam por dificuldades para atender a demanda", comenta. Segundo a FGV, 12% das empresas apontaram que o tempo de fornecimento de matérias-primas aumentou. Em outubro do ano passado apenas 2% das empresas pesquisadas estavam preocupadas com o assunto.
Combate ao esgotamento
Campelo pede que o governo tome medidas pontuais e estimule o investimento nas indústrias para que o esgotamento da capacidade desses setores, já no segundo trimestre de 2008, não aconteça. "Normalmente observamos uma queda no nível de utilização da capacidade entre dezembro e março por conta da sazonalidade. Mas no segundo trimestre, os números voltam a subir. Esta é a hora certa para o empresário fazer investimentos e, se não fizer, terá preocupações com o superaquecimento futuro", explica.
Segundo ele, para isso "é crucial que o governo dê sinalizações de que a indústria pode investir e de que o cenário é propício para os investimentos", argumenta. As sinalizações estão ligadas à queda nas taxas de juros, diminuição da carga tributária e pacotes de apoio à indústria.
Segundo o pesquisador, o que está segurando esse ciclo, classificado por ele de "virtuoso", é o câmbio. "Estamos vendo um aumento significativo nas importações e redução nas exportações exatamente porque a demanda interna está muito alta. E é por termos essa demanda aquecida que as importações não têm prejudicado a indústria".
Das 1.095 empresas ouvidas pela FGV, 31% disseram que aumentarão os preços, motivadas, entre outros fatores, pelo possível esgotamento da capacidade produtiva.
Trajetória de alta mantida
Levantamento divulgado ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que o aquecimento da produção industrial continua. Embora tenha caído 0,5% em setembro ante agosto, a produção manteve trajetória de crescimento nas demais bases de comparação, com expansão dos investimentos.
Para o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ocorreu uma "acomodação" pontual no mês, que não reverte a trajetória de forte expansão do setor. No terceiro trimestre deste ano a indústria cresceu 6,4% ante igual período de 2006, o maior aumento trimestral apurado em três anos. Ante setembro do ano passado, houve variação de 5,6%.
A produção de bens de capital aumentou 21,9% em setembro ante igual mês de 2006, mostrando continuidade na expansão dos investimentos. No terceiro trimestre, essa categoria registrou aumento de 20,4% .