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Mais cinco setores devem aderir à NF-e

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por Adriele Marchesini | Financial Web

Em alguns casos, obrigatoriedade pode ser revista, como quando empresa é enquadrada em um setor por erro no registro

ATUALIZADO – Mais cinco setores da economia estão obrigados a aderir, a partir desta quarta-feira (1º) ao programa de Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), um dos três instrumentos que balizam o Sistema Público de Escrituração Digital (Sped). Segundo determinação do Fisco, são eles:  cadeia automotiva, derivados de petróleo e gás, mineração, química e siderurgia.

Em vez de emitir o seu próprio documento fiscal que acompanhará a mercadoria em seu trajeto até o consumidor, a empresa terá de pedir uma autorização, diretamente no sistema da Receita Federal, para liberar o produto do estoque. Uma vez concedida, a permissão é armazenada eletronicamente, por meio de um código.  De acordo com especialistas, a principal dificuldade para as empresas que aderem ao sistema é a questão da comunicação entre os departamentos que a compõem.

“A nota fiscal eletrônica apresenta uma dificuldade na transmissão”, comentou Milton Assis, da Assist Assessoria Tributária. “Uma operação de venda começa com o departamento comercial, passando por outros, como fiscal e contábil. É complicado passar essas informações sem um sistema de TI adequado”, adicionou.

“Ocorre que muitas empresas precisam de um programa específico para NF-e, mas não são todas que podem pagar”, ponderou. A gerente de Tributos Indiretos da FiscoSoft, Daniela Geovanini, concorda com a dificuldade, lembrando que o próprio sistema ainda gera dúvidas ao contribuinte.

“Escutamos muito a necessidade de um sistema que seja compatível para gerar o arquivo de acordo com as normas e conseguir gerar o sistema eletrônico. Geralmente grandes empresas têm sistemas integrados”, salientou.

Texto alterado às 12h14 para correção de informações