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IGP-M avança 11,32% em 2010 e tem a maior alta em seis anos

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Inflação do aluguel teve variação de 0,69% em dezembro, o maior avanço para o mês desde 2007, segundo dados divulgados pela FGV

O Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) teve alta de 0,69,%, em dezembro, a maior variação registrada para o mês nos últimos três anos, segundo dados divulgados nesta quarta-feira pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Em dezembro de 2007 o indicador havia registrado alta de 1,76%. A taxa apurada em novembro deste ano havia sido de 1,45%.

Com esse resultado, a inflação medida pelo indicador acumula alta de 11,32% em 2010. Este é o maior avanço anual na inflação medida pelo indicador desde 2004. Naquele ano, houve uma alta de 12,42%. Em 2009 houve deflação de 1,71%, a primeira taxa negativa da história do índice iniciado em junho de 1989.

O IGP-M é o terceiro indicador de inflação divulgado com os números fechados de todo o ano de 2010. Antes dele já haviam sido divulgados o IGP-10, também calculado pela FGV, que mostrou avanço de 1,27% em dezembro e de 11,16% no consolidado do ano, e o IPCA-15, calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que marcou alta de 5,79% no ano.

Inflação em 2010

Variação dos preços pelo IGP-M, IPCA-15 e IGP-10

Fonte: FGV e IBGE

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Entre os indicadores utilizados no cálculo do IGP-M, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apresentou taxa de variação de 0,63%. No mês anterior, a taxa foi de 1,84%. O índice relativo aos Bens Finais variou -0,46%, em dezembro. Em novembro, este grupo de produtos mostrou variação de 1,34%. Contribuiu para a desaceleração o subgrupo alimentos processados, cuja taxa de variação passou de 5,58% para 0,63%. Excluindo-se os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, o índice de Bens Finais (ex) registrou variação de 0,34%. Em novembro, a taxa foi de 1,89%.

O IGP-M é uma das versões do Índice Geral de Preços (IGP) e registra a variação dos preços desde matérias-primas agrícolas e industriais até bens e serviços finais para toda a população, sem restrição de nível de renda. O índice é utilizado para balizar o reajuste de tarifas públicas, contratos de aluguel e planos e seguros de saúde.

Condomínio e aluguel

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apresentou variação de 0,92%, em dezembro. Em novembro, a variação foi de 0,81%. Cinco dos sete grupos componentes do índice apresentaram acréscimos em suas taxas de variação, com destaque para habitação (0,27% para 0,43%). Nesta classe de despesa, vale mencionar os itens: aluguel residencial (0,49% para 1,03%) e condomínio residencial (0,11% para 1,10%).

Também apresentaram avanços em suas taxas os grupos: saúde e cuidados pessoais (0,19% para 0,48%), educação, leitura e recreação (0,20% para 0,42%), despesas diversas (0,25% para 0,44%) e alimentação (1,91% para 1,96%). Nestas classes de despesa, as maiores contribuições partiram dos itens: artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,35% para 0,58%), passagem aérea (-0,20% para 15,00%), cerveja (2,18% para 3,48%) e frutas (2,04% para 3,84%).

Em contrapartida, apresentaram decréscimos em suas taxas de variação os grupos: transportes (0,72% para 0,57%) e vestuário (0,96% para 0,87%). Nestas classes de despesa, destacaram-se os itens: gasolina (1,59% para 0,61%) e calçados (1,17% para 0,33%), respectivamente.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em dezembro, variação de 0,59%, acima do resultado de novembro, de 0,36%. Dois dos três grupos componentes do índice apresentaram aceleração: materiais e equipamentos, de 0,07% para 0,09%, e mão de obra, de 0,59% para 1,08%. Já o índice relativo ao grupo serviços passou de 0,48%, no mês anterior, para 0,25% em dezembro.