iFood anuncia demissão em massa de 6% dos seus funcionários
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tecmundo
O iFood anunciou nesta quarta-feira (1º) novos cortes em seu quadro de funcionários, confirmando rumores sobre uma nova onda de demissões em massa. A quantidade de funcionários dispensados não foi revelada, mas a decisão deve afetar pelo menos 355 trabalhadores (cerca de 6%), de acordo com a Folha de S.Paulo.
Em comunicado, o app de delivery diz lamentar as dispensas e afirma que a companhia está comprometida em conduzir o processo com todo o cuidado e respeito aos trabalhadores. A plataforma explica ainda que as demissões foram motivadas pelo atual cenário da economia em todo o mundo.
“O atual cenário econômico mundial tem exigido das empresas ações imediatas na busca por novas rotas para enfrentar essas adversidades. Não foi diferente com o iFood”, escreveu a empresa que, em 2022, realizou uma série de desligamentos e reduziu a quantidade de contratados pela metade.
Também não há informações oficiais sobre quais foram as áreas mais afetadas por estas novas demissões no iFood. Mas conforme o UOL, setores como gestão de produtos, experiência do usuário (UX), engenharia de software, marketing e desenvolvimento de negócios estariam entre os mais impactados.
Pacote de benefícios
Segundo o site Startups, os funcionários demitidos pelo iFood receberão um pacote de benefícios que inclui participação nos lucros proporcional ao tempo de trabalho. Além disso, a empresa não vai descontar o vale-refeição nem o vale-alimentação de março no valor da rescisão e pagará o plano de saúde até o final de abril.
Eles também terão direito a suporte psicológico online até o dia 1º de junho e a acessar o LinkedIn premium por três meses. Outro benefício oferecido é a doação de itens corporativos de trabalho, como os celulares e os notebooks que eram utilizados pelos contratados durante o expediente.
A decisão tomada pela plataforma de delivery segue uma onda de demissões em massa no setor de tecnologia que vem acontecendo ao longo dos últimos meses, impactando gigantes como Amazon, Google, Twitter, Yahoo! e Ericsson, entre outras. A Buser, que demitiu 30% da sua força de trabalho em dezembro, e a Loft, com mais de 800 dispensas no ano passado, também fazem parte do grupo.