Gasto com salários foi o maior dos últimos 10 anos
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Esse crescimento foi concentrado principalmente nos serviços prestados ao consumidor final, como o de lanchonetes, restaurantes, hotéis e cabeleireiros
Da Redação
O gasto total com salários em 2007 (R$ 26.912,00, em média) foi o mais alto desde 2003, quando foi registrada uma média de R$ 22.958,00 por empresa. Em cinco anos, o total pago em salários pelas empresas cresceu em média 17%. Os anos de 2003, 2004, 2005 e 2006 apresentaram um total gasto com salários, em média por empresa, de respectivamente, R$ 22,9 mil, R$ 24,4 mil, R$ 25,3 mil e R$ 26,1 mil.
Os pequenos negócios continuam sendo os maiores empregadores, apesar da estabilidade no nível do pessoal ocupado (+0,1% com relação a 2006, ou seja, 8.088 novas vagas). Em dezembro de 2007, estima-se que as MPE do Estado de São Paulo tenham proporcionado um total de 5,6 milhões de postos de trabalho, incluindo sócios-proprietários, familiares e empregados.
Outra boa novidade mostrada na pesquisa foi que após vários meses de fraco desempenho, em dezembro o setor de serviços apresentou expansão de 3% no total de pessoal ocupado, em comparação com dezembro de 2006.
Esse crescimento foi concentrado principalmente nos serviços prestados ao consumidor final, como o de lanchonetes, restaurantes, hotéis e cabeleireiros. O maior nível de vendas em 2007 e o repasse das comissões às equipes concentrada no final do ano explicam esses resultados.
Esses estão entre os principais resultados do balanço anual da pesquisa Indicadores Sebrae/SP, realizada mensalmente junto a 2,7 mil micro e pequenas empresas do comércio, indústria de transformação e prestadoras de serviços. O estudo traz resultados de cinco indicadores: faturamento real, nível de pessoal ocupado, gastos com salários, rendimento médio dos empregados e expectativas dos pequenos empresários.
A amostra da pesquisa é representativa das mais de 1,3 milhão de MPE da indústria de transformação (11%), comércio (57%) e serviços (32%). Elas representam 98% das empresas formais e ocupam cerca de 67% da mão-de-obra do setor privado em todo o Estado de São Paulo.