Feirão da CEF com seis mil imóveis deve movimentar R$ 50 milhões
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A 5ª edição do “Feirão da Caixa da Casa Própria”, que começa hoje à noite no Espaço Cultural José Lins do Rego e se estende até domingo, espera movimentar cerca de R$ 50 milhões com as vendas de imóveis e atrair um público de 10 mil potenciais mutuários. A Caixa Econômica Federal informou que promete disponibilizar durante os três dias quase seis mil imóveis entre novos, usados e na planta nos diversos bairros de João Pessoa. “Serão três mil imóveis abaixo do valor de R$ 100 mil. Outros 1,5 mil entre R$ 100 mil e 200 mil e mais 1,5 mil imóveis acima de R$ 200 mil”, revelou ontem o superintendente regional da Caixa Econômica Federal na Paraíba, Elan de Miranda, ao frisar que a parceria com o Sinduscon-JP (Sindicato da Indústria da Construção Civil), as 20 imobiliárias da capital e o ambiente propício e facilitado para fechar negócios por conta do Feirão será possível bater mais um recorde de vendas.
“Estamos desenvolvendo vários projetos junto a essas entidades para que mais famílias paraibanas passem a ter acesso a casa própria e ao mesmo tempo diminuir o déficit habitacional do Estado que atualmente é de mais de 23 mil somente na capital”, lembrou.
De acordo com as informações da Caixa, as linhas de financiamento para a casa própria da Caixa atendem a todas as faixas de renda familiar e possuem prazo de pagamento de até 30 anos. Os juros variam entre 4,5% e 11,4% ao ano, mais TR. Os interessados em agilizar a compra dos imóveis deverão levar para o Espaço Cultural documentos como Identidade e CPF, comprovante de residência e também de rendimento dos pretensos mutuários. A Caixa também aceita para efeito de financiamento o rendimento global da família.
Animados com o volume de financiamento na habitação no primeiro quadrimestre de 2009 na Paraíba que chegou a R$ 132 milhões em 1,8 mil unidades, o superintendente Elan de Miranda revelou que o montante negociado até o último mês já superou o total financiado nos 12 meses de 2008. “Nesse ritmo, espera-se até o final do ano ultrapassar o valor de R$ 300 milhões e atender a mais cinco mil famílias, alta de 180% quando comparado com o volume de 2008”, contabilizou o superintendente, que destacou a facilidade do Feirão para fechar negócios.
Para o presidente do Sinduscon-JP, Irenaldo Quintans, o Feirão pode ser definido como um “ponto de encontro” de produtos, consumidores e do agente financeiro, nesse caso a Caixa Econômica Federal. “Uma característica importante nesse movimento é que ele reúne em um só lugar uma gama de ofertas de imóveis garantindo maior poder de escolha, como também agilidade aos clientes com várias etapas da negociação sendo vencidas ao mesmo tempo até a concretização do negócio”, lembrou.
Só o Grupo Capuche, uma das maiores construtoras e incorporadoras do Nordeste, vai levar para o evento quase 10% do total que será oferecido no final de semana (500 unidades) para negociação. “Nossa participação na Feira vai além do estande próprio, pois as imobiliárias também estarão comercializando nossos produtos”, afirma Edson Matias, presidente do Grupo Capuche. Segundo ele, esse evento também marca o início de uma parceria do Grupo com a Caixa.