Carga tributária é apontada como principal vilã das indústrias
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Para 81,82% dos empresários, os impostos impedem o desenvolvimento
Mesmo com a boa expectativa, a busca de ganhos de produtividade reflete incertezas em relação às condições externas, como as recorrentes elevações da carga tributária, novamente a campeã entre os obstáculos para o desenvolvimento (81,82%). Nas 12 sondagens realizadas pela Fiep, a carga tributária sempre foi apontada como o principal entrave para os <a oncontextmenu="function anonymous()
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“É um dos principais fatores que impede que esta boa fase da economia se transforme em um ciclo de crescimento. Hoje é apenas um surto de crescimento, que pode acabar em poucos anos”, alertou o presidente da Fiep. Para ele, o Brasil tem condições de alcançar índices de expansão da economia de 7 a 10% ao ano. “O que impede isso é o mau funcionamento do setor público, que compromete a competitividade das empresas”, destacou. Para a economia funcionar melhor, ele considera imperativo uma revisão na área fiscal. E adiantou que, depois da campanha contra a prorrogação da CPMF, a Fiep irá se engajar na defesa de uma reforma fiscal. “Só a partir da reforma fiscal poderemos pensar numa reforma tributária ampla”, lembrou. A última reforma tributária brasileira aconteceu em 1965.
Educação e Inovação - O coordenador do Departamento Econômico da Fiep, Maurilio Schmitt, apresentou os dados da Sondagem Industrial deste ano, e ressaltou que a gestão de pessoal/capacitação e a modernização tecnológica/inovação estão ganhando espaço na decisão de investimentos dos empresários. São as estratégias mais apontadas para a obtenção de aumento da produtividade e da competitividade.
O empresário paranaense indica com clareza as dificuldades enfrentadas no mercado internacional: carga tributária elevada, burocracia, encargos sociais excessivos e câmbio lideram a lista de fatores que afetam a competitividade. No mercado interno, a carga tributária e os encargos sociais são os campeões, com 81,82% e 69,52%.
Para enfrentar a concorrência interna e externa e melhorar (ou manter) a competitividade, 65,60% das empresas paranaenses pretendem qualificar seus funcionários. No caso específico do comércio internacional, a principal estratégia será investir em inovação (34,76%).
“As respostas colocam em evidência o que tem sido a tônica das preocupações da Fiep: a importância de uma educação de qualidade e da capacitação de empresários e trabalhadores associada ao investimento em inovação para <a oncontextmenu="function anonymous()
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