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Brasil chegou a ter 5,2 milhões de empresas em 2012, diz IBGE

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Portal Fenacon

 

 

 

 

 

O Cadastro Central de Empresas (Cempre) contava, em 2012, com um total de 5,2 milhões de empresas e outras organizações formais ativas. O número de pessoas ocupadas chegou a 46,2 milhões (o equivalente a 86,6%) e o de sócios ou proprietários, a 7,1 milhões (13,4%). O salário médio mensal pago chegou a R$ 1.943,16, o equivalente a 3,1 salários mínimos. Os dados indicam que, em relação a 2011, houve crescimento de 1,3% no número total de empresas e de 2,3% no percentual de empregados.

Os dados foram divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O levantamento reúne informações cadastrais e econômicas de empresas e organizações diversas (administração pública, entidades sem fins lucrativo, pessoas físicas e instituições extraterritoriais) formalmente constituídas.

Na mesma base de comparação, o número de sócios cresceu, em um ano, 2,2% (152,5 mil). De um ano para outro, o total de salários e outras remunerações aumentou 7,1% e o salário médio mensal expandiu 2,1% .

A pesquisa constatou também que, de 2011 para 2012, a participação de órgãos da administração pública apresentou redução passando de 18,1% para 17,2% o número de pessoal ocupado.

O estudo do IBGE mostrou que, em 2012, as entidades empresariais representavam 89,9% das organizações cadastradas, respondendo por 76,3% do pessoal ocupado total. A seção comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas atingiu maior participação em três das quatro variáveis analisadas: número de empresas e outras organizações (41,8% do total), de pessoal ocupado total (22,2%) e de pessoal ocupado assalariado (19,1%). Segundo o IBGE, essa seção aparece pelo terceiro ano consecutivo como a principal atividade absorvedora de pessoal ocupado assalariado.

Na avaliação dos técnicos do IBGE, em 2012, a diferença de pessoal ocupado assalariado foi ampliada a favor da seção comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas, que se consolidou na primeira colocação, com 573,2 mil pessoas assalariadas a mais (8,8 milhões de pessoas), em relação às indústrias de transformação, com 8,3 milhões de pessoas.

A participação das mulheres no grupo de pessoas ocupadas nas 5,2 milhões de empresas e outras organizações formais ativas no país registrou alta de 3,2% entre 2011 e 2012 – crescimento de 1,5 ponto percentual em relação ao aumento da participação dos homens no período (1,7%). Além disso, a participação feminina na variação de pessoal ocupado assalariado, de um ano para outro, foi pela primeira vez superior à presença masculina. Enquanto os homens somaram 41,5% (438,9 mil pessoas), as mulheres, 58,5% (619,8 mil pessoas).

Essa melhoria da participação das mulheres no mercado de trabalho também ocorreu em termos salariais. Embora em 2012 os homens tenham recebido, em média, R$ 2.126,67, e as mulheres, R$ 1.697,30, a pesquisa constatou, em relação a 2011, que em 2012 os salários das mulheres tiveram um aumento real superior ao dos homens: 2,4% contra 2%.
Fonte: DCI – SP