Benefícios fiscais estaduais e da União atraem empresas
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De São Paulo
O Nordeste começa a se transformar em um mercado consumidor importante, mas os benefícios fiscais federais ou estaduais ainda funcionam como um motor de atração de investimento. Em tempos de mercado interno aquecido na região, a fila por incentivos fiscais é grande.
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"De ontem para hoje assinei mais de 30 concessões", contou ao Valor Paulo Santana, superintendente da Sudene, que foi "ressuscitada" pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva há cerca de quatro meses. Na lista dos beneficiados, muitas pequenas e médias empresas, mas também companhias poderosas como a Petrobras e a Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf).
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Nesse curto período, a Sudene já concedeu incentivos fiscais para cerca de 300 empresas. Entre as companhias que efetivamente vão construir novas unidades estão fabricantes de móveis, brinquedos e até computadores, entre outros. Os setores químico, têxtil e de alimentos e bebidas responderam, respectivamente, por 14%, 13,5% e 11% do total de empresas beneficiadas.
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Cerca de 20 segmentos foram contemplados, inclusive áreas pouco tradicionais no Nordeste, como automobilístico, eletroeletrônico, máquinas e equipamentos ou informática, conforme levantamento da Sudene.
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A meta da Sudene é liberar R$ 3 bilhões em incentivos este ano. O órgão concede isenção de 75% do Imposto de Renda (IR) para novas fábricas e de 25% para as já existentes. Além disso, as empresas conseguem importantes reduções de ICMS com os governos estaduais do Nordeste. (RL)
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