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BB reduz juros de algumas linhas após medidas de estímulo ao consumo do Banco Central

Publicado em:

Agência Brasil

Wellton Máximo
Repórter da Agência Brasil

Brasília – No primeiro dia útil após o Banco Central (BC) aliviar as restrições ao crédito de curto prazo para pessoa física, o Banco do Brasil (BB) acompanhou o movimento e reduziu os juros em algumas linhas de crédito. Em comunicado divulgado hoje (14), o BB informou que as taxas ficarão menores nas operações que tiveram a exigência de capital reduzida pela autoridade monetária.

Os cortes variam de acordo com o tipo de linha e o prazo. A compra de veículos em até 60 meses terá os juros diminuídos em até 0,5 ponto percentual. A redução será de até 0,4 ponto no crédito consignado de 37 a 60 meses. Nas linhas de crédito direto ao consumidor (CDC) entre 25 e 36 meses, a taxa caiu 0,2 ponto.

A variação efetiva dos juros em cada linha de crédito depende de vários fatores, como perfil do cliente, entidades conveniadas e a relação com a financiadora que opera as linhas de crédito. O banco, no entanto, divulgou exemplos. No caso do crédito consignado com recursos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), o juro final caiu de 2,34% para 2,04% ao mês nos empréstimos de 37 a 60 meses. Nos financiamentos de veículos novos, a taxa mínima caiu de 1,52% para 1,42% ao mês, enquanto a máxima de 2,76% para 2,3% ao mês.

De acordo com o BB, as reduções nos juros seguem as medidas adotadas pelo Banco Central e mantêm a competitividade da instituição no sistema financeiro. “[O corte nos juros] mantém alinhamento com as medidas adotadas pelo Banco Central, que têm por objetivo contribuir com o aquecimento da economia por meio do crédito de consumo, porém, de forma responsável", destacou o banco na nota.

Na noite de sexta-feira (11), o Banco Central anunciou mudanças no cálculo das reservas que os bancos são obrigados a manter para fazer frente à concessão de crédito. As linhas de até 60 meses tiveram o limite diminuído. As operações de mais de 60 meses, no entanto, tiveram a exigência de capital dobrada. As mudanças afetaram o CDC, o crédito consignado e o financiamento de veículos.

Edição: João Carlos Rodrigues