O pessimismo em relação ao desempenho financeiro das empresas americanas referente ao último trimestre de 2008 continuou arruinando o humor dos investidores de Wall Street e na Europa. Além da percepção de recessão dada pelos números de emprego dos EUA na semana passada, os papéis também sofrem com as previsões de demanda global menor por commodities.
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O índice Dow Jones fechou em baixa de 1,46%, aos 8.473,9 pontos. O Standard & Poors 500 declinou 2,26%, para 870,3 pontos. O eletrônico Nasdaq encerrou aos 1.538,8 pontos, com desvalorização de 2,09% em relação ao pregão de sexta-feira.
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As ações do Citigroup recuaram 17,33% (US$ 5,58) vítimas de rumores de que o banco anunciaria acordo para unir sua corretora à Morgan Stanley.
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Os investidores tinham ainda uma expectativa negativa com o resultado da Alcoa, que acabou apontando prejuízo pela primeira vez em seis anos. Depois de anunciar corte de produção e de 13.500 empregados, os agentes temiam que a empresa apresentasse números ruins. As ações cederam 6,94%. O Deutsche Bank alterou a recomendação do papel para "venda". Wal-Mart e Intel, que vão anunciar resultados, também fecharam em queda.
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Na Europa, os papéis do setor de energia, em particular das empresas petrolíferas, puxaram os indicadores para baixo, devido à queda no preço da commodity. O setor automobilístico também teve perdas, devido à queda na demanda no mundo todo – além da declaração do executivo-chefe da General Motors (GM) no domingo, de que a empresa pode precisar de mais ajuda do governo.
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A Bolsa de Londres fechou em baixa de 0,50% no índice FTSE 100, ficando com 4.426,19 pontos; a Bolsa de Paris caiu 1,62% no índice CAC 40, para 3.246,12 pontos. Já o índice DAX da Bolsa de Frankfurt teve baixa de 1,34%, fechando com 4.719,62 pontos. O índice FTSEurofirst 300 teve queda de 1,58%, indo para 853,22 pontos.
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Entre as empresas do setor de energia, as maiores perdas ficaram com a BP, Royal Dutch Shell, BG Group, Tullow Oil, Norsk Hydro e Total, com quedas que foram de 0,8% a 10%. O barril do petróleo chegou a recuar para o patamar de US$ 37. Há alguns dias, o barril atingiu a marca de US$ 50 com a tensão causada no Oriente Médio.
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