O Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) registrou fluxo positivo de R$ 13,589 bilhões em 2008, com alta de 28,1% sobre o resultado de R$ 10,7 bilhões do ano anterior. Isso porque as receitas cresceram 20,4%, no total de R$ 35 bilhões, enquanto os gastos com benefícios sociais (como o seguro-desemprego) atingiram R$ 21,4 bilhões, com variação positiva de 15,9% na mesma comparação.
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Segundo dados divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho, somente com o seguro-desemprego foram consumidos R$ 14,718 bilhões, com incremento de 15,6% sobre o montante de R$ 12,733 bilhões gastos em 2007. "É óbvio que as demissões de dezembro farão com que o trabalhador busque mais o seguro-desemprego em janeiro, fevereiro", disse o ministro do Trabalho, Carlos Lupi.
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O patrimônio do FAT cresceu 11% para R$ 154,45 bilhões, ante R$ 139,08 bilhões no período anterior. Os recursos do FAT são provenientes de 80% da arrecadação com PIS/Pasep (R$ 25,04 bilhões), contribuição sindical (R$ 205,7 milhões), remuneração de aplicações (R$ 9,39 bilhões) e com outras receitas (R$ 355 milhões).
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Os recursos estão em sua maior parcela depositados no BNDES: R$ 10,13 bilhões referentes a 40% da arrecadação com o PIS/Pasep e um estoque de R$ 91,3 bilhões que o banco aplica em empréstimos. Outros R$ 17,45 bilhões estavam aplicados no extramercado (gerido pelo Banco do Brasil), parcela que registrou alta de 75% sobre o saldo anterior. (Agências noticiosas)
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