Arrecadação na Paraíba superou a casa dos R$ 2 bilhões nesta quinta-feira
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À frente da Paraíba na região estão a Bahia (R$ 10,9 bilhões), Pernambuco (R$ 5,9 bilhões), Ceará (R$ 4,8 bilhões), Maranhão (R$ 2,4 bilhões) e o Rio Grande do Norte (R$ 2,1 bi). De acordo com as informações do Impostômetro, o paraibano pagou mais de R$ 67 milhões em impostos somente nos primeiros oito dias de setembro.
Na média, são cerca de R$ 6,2 milhões por dia, aproximadamente R$ 360 mil por hora, R$ 6 mil por minuto, e R$ 100 por segundo entregues pelo povo da Paraíba ao Leão. Até o final do ano, a previsão do sistema é de que o Estado ultrapasse a casa dos R$ 3 bilhões. O portal ainda simula o que poderia ser feito com o valor arrecadado em impostos até esta quinta-feira na Paraíba: construção de mais de 97 mil casas populares de 40 metros quadrados; ou de mais de 166 mil salas de aula equipadas; ou mais de 25 mil quilômetros de redes de esgoto; ou quase 8 mil postos de saúde. Até ontem, o Impostômetro registrava uma arrecadação nacional superior aos R$ 980 bilhões.
O Impostômetro, que pode ser acessado através do endereço http://www.impostometro.com.br/, é uma iniciativa da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), que tem desenvolvido um conjunto de ações que objetivam esclarecer os brasileiros sobre o peso da carga tributária sobre as pessoas. A entidade lembra que “todo cidadão, até mesmo aquele que atua na economia informal, paga impostos e é, portanto, um contribuinte e que ser informado, de maneira transparente, sobre o quanto paga de impostos é um direito previsto na Constituição”. Ainda segundo a ACSP, entre os principais objetivos do Impostômetro, estão: “o estudo de informações técnicas para a apuração e comparação da carga tributária individual e dos diversos setores da economia; além da análise dos dados oficiais sobre os tributos cobrados no Brasil”.
Comentário de José Artur
O Brasil, como é sabido, apresenta uma das maiores cargas tributárias do mundo. Mas, embora isso seja um grande obstáculo para nosso crescimento, não é o maior problema. O pior é a falta de retorno social, de infraestrura, educação e segurança pública. Sendo assim, o que justifica termos uma carga tão elevada?
A primeira coisa que vêm à cabeça é a corrupção e, logo em seguida, as inúmeras administrações públicas que “deitam e rolam” na arte de conduzir de forma errada os recursos provenientes dos nossos impostos.
Teremos, no próximo ano, uma ótima oportunidade de começarmos a mudar essa realidade. Serão as eleições municipais que, pessoalmente, reputo como as mais importantes de todas, afinal, a vida acontece no município que, como tal, é pleno de responsabilidade de todas as obrigações sociais do Estado para conosco.
Blog José do Artur Almeida