Arrecadação bate recorde em março e soma R$ 59,416 bilhões
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diáriodocomércio
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Em todos os meses deste ano a arrecadação apresentou recorde, sinalizando uma recuperação das receitas, depois do ano difícil de 2009, quando a arrecadação sofreu forte impacto dos efeitos da crise internacional no ritmo da atividade econômica. As receitas administradas pela Receita Federal, que exclui taxas e contribuições cobradas por outros órgãos, somaram em março R$ 57,911 bilhões, com alta real de 4,91% sobre março de 2009 e 10,68% sobre fevereiro deste ano. As demais receitas somaram R$ 1,505 bilhão, com crescimento de 84,78% sobre março de 2009 e 0,61% sobre fevereiro deste ano.
TRIMESTRE – No trimestre, a arrecadação apresentou um aumento real de 11,01%, que somou R$ 185,984 bilhões. Em valores nominais, a arrecadação nos primeiros três meses do ano já é R$ 26,175 bilhões maior do que a registrada no mesmo período do ano passado. Considerando a correção pela inflação a arrecadação no primeiro trimestre registrou um aumento de R$ 18,569 bilhões.
A Receita Federal atribuiu o crescimento recorde da arrecadação no primeiro trimestre à expansão da produção industrial (17,20%), ao aumento do volume geral de vendas (11,90%) e ao aumento da massa salarial (7,18%). De acordo com dados da Receita, também influenciou a redução das desonerações tributárias, que foram concedidas no ano passado para o enfrentamento da crise financeira internacional. O impacto na desoneração está, segundo a Receita, R$ 456 milhões menor do que no mesmo período do ano passado. Enquanto de janeiro a março as desonerações em 2009 somaram R$ 6,150 bilhões, no mesmo período deste ano alcançaram R$ 5,695 bilhões.
O aumento das vendas teve impacto sobretudo no PIS/Cofins, que são tributos considerados termômetro da atividade econômica. No primeiro trimestre deste ano, a Cofins teve um crescimento real de 22,80% e o PIS, 15,01%. A arrecadação do Imposto de Renda Pessoa Jurídica, por outro lado, apresentou uma queda real de 2,22%, em relação ao mesmo período do ano passado. Essa queda se deve ao menor desempenho das empresas, devido a crise financeira internacional.