Especial IFRS PME: primeiras observações
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Em parceria com Ariovaldo dos Santos, FinancialWeb publica especial sobre o tema
O ano de 2010 é de preparação especial de financeiros e contabilidades de pequenas e médias empresas, por conta da implantação das normas contábeis do IFRS. Apesar de as companhias em si não serem obrigadas a adotar o modelo – compulsório apenas a contribuintes de capital aberto, seguradoras e bancos – o Conselho Federal de Contabilidade cobrará dos profissionais da área sua utilização.
O CFC atua sobre 73 mil organizações contábeis e mais de 417 mil profissionais de contabilidade.
Levantamento realizado pelo professor da Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (Fipecafi) Ariovaldo dos Santos apresenta cada alteração, com suas especificidades, para companhias de pequeno e médio porte. Contudo, conforme o especialista, antes de qualquer coisa, é preciso entender exatamente o que o IFRS significa.
“Será uma mudança completa na forma como vemos a contabilidade. É preciso estar aberto para aprender tudo de novo, praticamente”, explicou o acadêmico ao FinancialWeb.
O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) é um dos responsáveis pela adaptação das regras europeias – criadas pelo International Accounting Standards Board (IASB) – e editou, no fim de 2009, em parceria com o CFC, o pronunciamento voltado especificamente para pequenas e médias empresas. Com cerca de 10% do tamanho do original, o que representa cerca de 250 páginas, o calhamaço possui diversas particularidades.
O FinancialWeb publica a partir desta quarta-feira um especial com o material analisado pelo acadêmico Ariovaldo dos Santos.
O CPC PME não trata de:
- Informações por segmento
- Lucro por ação
- Relatório de administração (no Brasil, as SAs continuam com a obrigação de publicá-lo
- Demonstrações contábeis intermediárias
- Demonstração do Valor Adicionado (DVA)
- Correção monetária (para as demais empresas o CPC ainda não replicou o IAS 29, que trata do tema)