Logo Leandro e CIA

Preços pelo IGP-M encerram janeiro com menor índice desde 2005

Publicado em:

Folha Online

da Folha Online

O IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado), usado no reajuste de contratos de aluguel, teve deflação de 0,44% em janeiro, menor índice mensal desde setembro de 2005 (quando a deflação foi de 0,53%). Nos últimos 12 meses, o indicador acumulou alta de 8,15%. os dados foram divulgados nesta quinta-feira pela FGV (Fundação Getulio Vargas). Em dezembro, o índice já havia encerrado com deflação, de 0,13%.

A metodologia aplicada na apuração do IGP-M é a mesma do IGP-10 e do IGP-DI, também apurados pela FGV, com a única diferença de ter um período de coleta diferente. O IGP-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.

O IPA (Índice de Preços por Atacado) caiu 0,95% neste mês, contra uma deflação de 0,42% um mês antes. O índice relativo aos Bens Finais caiu 0,44%, contra queda de 0,41% em dezembro, com destaque para o subgrupo veículos e acessórios (de deflação de 0,93% para deflação de 6,45%). Excluindo os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, o índice teve queda de 1,08%, contra deflação de 0,27% há um mês.

O índice referente ao grupo Bens Intermediários teve queda de 1,80%, contra queda de 1,07% em dezembro, com destaque para o subgrupo materiais e componentes para a manufatura (de -0,89% para -2%). Excluindo o subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, o índice de Bens Intermediários caiu 1,73%, contra queda de 0,92% em dezembro.

O índice de Matérias-Primas Brutas teve queda de 0,25% em janeiro, contra alta de 0,53% um mês antes. Os itens tomate (55,15% para -17,35%), minério de ferro (6,24% para -0,36%) e mandioca (6,66% para -3,41%) foram os principais responsáveis pela queda do índice. Já os itens soja em grão (-0,43% para 5,16%), milho em grão (-3,48% para 9,71%) e arroz em casca (-6,74% para -0,30%) aceleraram.

O IPC (Índice de Preços ao Consumidor) subiu 0,75% em janeiro, contra alta de 0,58% um mês antes, com destaque para o grupo Educação, Leitura e Recreação (0,40% para 2,30%), com destaque para o item cursos formais (de estabilidade para alta de 3,67%).

Também aceleraram os preços dos grupos Alimentação (0,82% para 0,96%), Transportes (0,50% para 0,85%) e Despesas Diversas (0,22% para 0,36%), com destaque para frutas (-1,95% para 3,82%), tarifa de ônibus urbano (0,57% para 1,64%) e cerveja (1,13% para 2,03%).

Já os grupos Habitação (0,45% para 0,30%), Vestuário (0,58% para 0,22%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,71% para 0,49%) desaceleraram, com destaque para os itens tarifa de eletricidade residencial (0,52% para -0,09%), roupas (0,76% para 0,25%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (1,06% para 0,57%).

O INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) registrou, em janeiro, alta de 0,26%, acima do resultado de dezembro, de 0,22%. Os grupos Serviços e Mão-de-Obra aceleraram, de 0,75% para 1,02%, e de 0,03% para 0,17%, respectivamente. O grupo Materiais apresentou redução em sua taxa de variação, de 0,31% para 0,20%.