Empresas têm redução de 75% do Imposto de Renda com os incentivos fiscais da Sudene
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Mais de 300 empresas já foram beneficiadas com as linhas de financiamento e incentivos na área da Sudene.
Da Redação
A Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) nos últimos anos investiu na modernização dos seus empreendimentos cerca de R$ 3,6 bilhões e prevê uma economia tributária da ordem de R$ 2,05 bilhões nos próximos dez anos, graças aos incentivos concedidos pela autarquia.
O ministro Geddel Vieira também apresentou para os empresários as linhas de financiamento e incentivos fiscal da Sudene, órgão vinculado ao Ministério da Integração Nacional. Entre eles, o financimento por meio do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste – FDNE – e a redução de 75% do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica.
Para o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, a política de incentivos fiscais da nova Sudene difere totalmente do sistema de incentivos como o do ICMS, fomentador da chamada guerra fiscal entre estados. “A Sudene obedece critérios sociais e de equilíbrio da economia territorial brasileira, na mesma visão de Celso Furtado”, afirmou o Ministro, lembrando o fundador da Sudene e titular do período áureo do órgão na década de 60.
Paulo Fontana, superintendente da Sudene, destacou que o fato de grandes empresas estarem recebendo incentivos fiscais retrata o potencial do Nordeste e o quanto a empresa é importante para o desenvolvimento da região. “Estamos desenhando uma nova gestão para a Sudene. Vamos à Federação das Indústrias do Estado de Bahia mostrar o que a Sudene tem a oferecer para os investidores”, ressalta o superintendente.
Mais de 300 empresas em todo o Nordeste já receberam incentivos. No último mês, a Diretoria Colegiada da instituição aprovou o financiamento de uma Central de Geração Eólica no Ceará. Os recursos de R$ 60.352.044,31 virão do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE) a juros mais baixos que os de mercado. O orçamento do FDNE para este ano é de R$ 1,3 bilhão.