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Dólar fecha em queda pela terceira sessão consecutiva

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Fonte: Redação Terra

O dólar fechou em queda pela terceira sessão consecutiva atingindo o seu menor nível de encerramento em quase 8 anos, aproveitando a melhora do cenário externo.

A moeda norte-americana caiu 0,52%, a R$ 1,725, seu menor nível desde 23 de março de 2000, seguindo o bom humor da bolsa paulista e o fluxo de entrada da divisa.

O dólar passou toda a manhã operando em alta, acompanhando a tensão do mercados frente aos números acima do esperado da inflação ao consumidor norte-americano combinado com os altos preços do petróleo.

Segundo Renato Schoemberger, operador da Alpes Corretora, o índice dos preços ao consumidor veio "praticamente em linha com as expectativas do mercado, este só deu uma reagida pontual".

Na parte da manhã foi divulgado nos Estados Unidos o índice de preço ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) que veio um pouco acima do esperado.

Mas a melhora das bolsas internacionais, impulsionadas pelos bons resultados corporativos da Hewlett-Packard, facilitou a desvalorização da divisa norte-americana.

No horário do fechamento do mercado cambial, as bolsas norte-americanas apresentavam discretas altas, enquanto o principal índice da Bovespa subia mais de 1%.

"E hoje temos um fluxo bem positivo, estamos tendo entrada de estrangeiros", disse Schoemberger ressaltando que o fluxo era fruto da entrada de estrangeiros em aplicações financeiras.

Para Sidnei Moura Nehme, diretor executivo da NGO Corretora de Câmbio, a queda do dólar "não tem ligação direta com o que se passa lá fora".

"(O dólar) está muito ligado ao que acontece aqui dentro, puxado pelas altas taxas de juros internas", disse Nehme.

"Mesmo a crise é incapaz de abalar (a queda do dólar), pois seus efeitos imediatos não atingem o Brasil", afirmou o diretor lembrando que mesmo em janeiro, quando os mercados foram fortemente atingidos pela crise, o dólar se desvalorizou quase 1%.

Na última hora de negócios, o Banco Central realizou um leilão de compra no mercado à vista. A autoridade monetário definiu a taxa de corte a R$ 1,7291, e aceitou, segundo operadores, ao menos uma proposta.

Com informações da Reuters.