Logo Leandro e CIA

Carrocinha leva ao sucesso

Publicado em:

Portal Fenacon

 

 

 

Vender pipoca é uma opção de baixo investimento para novos empreendedores

Com investimento considerado baixo, a carrocinha de pipoca é uma opção de negócio independente que pode dar um bom retorno financeiro e proporcionar um estilo de vida melhor. E ainda há a possibilidade da profissionalização do serviço se tornando Microempreendedor Individual (MEI). Sebastião Cardoso Moraes, de 54 anos, exerce a atividade há 20 anos e revela que toda a sua fonte de renda sai das vendas de pipoca. “Terminei de criar minha filha mais velha, hoje com 22 anos, vendendo pipoca. O custo de ser pipoqueiro não é tão alto e o retorno é considerável”, explica Tião, que também fala das vantagens de ser MEI: “Posso emitir nota fiscal, participar de festas corporativas e fazer parcerias com salões de festa, isso é um baita plus no meu orçamento”, afirma o pipoqueiro. Para se profissionalizar, ele contou com a ajuda do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis do Rio de Janeiro (Sescon­RJ), que funciona como uma facilitadora entre o profissional e a Prefeitura: “Tirei a licença da Prefeitura para trabalhar no Largo do Bicão, na Vila da Penha. Tive ajuda do Sindicato. Foi um processo bem tranquilo e foi tudo de graça, o que é melhor ainda.” Mas nem tudo são flores. Tião revela os pontos negativos da atividade. “Um dos problemas que temos é a concorrência! Em quase todas as esquinas movimentadas já tem um pipoqueiro. Outro grande problema é a violência. Ficamos muito expostos aos ladrões! Já fui assaltado duas vezes, me levaram tudo”, desabafa.

 

Roupa clara,unhas aparadas e cabelo preso

Apesar de ser uma atividade considerada de ‘baixo risco’, o superintendente de alimentos da Vigilância Sanitária municipal, Luis Carlos Coutinho, afirma que existem algumas recomendações que os profissionais precisam seguir para passar pela fiscalização. “Os alimentos devem sempre estar identificados, com rótulo que mostra a empresa do produto e prazo de validade. No caso dos produtos que são necessários manter em ambiente refrigerado, como queijo, bacon e manteiga, recomendamos ao profissional utilizar um isopor com gelo. O óleo não pode ser reutilizado diversas vezes”, disse Luis, que também comentou sobre a higiene pessoal necessária. “O profissional deve estar com roupas claras, unhas e barba aparadas e cabelo preso por boné ou touca”, disse. De acordo com o nível das infrações, as multas são classificadas como leves (falta de documentação ou trabalhar fora do ponto), moderadas (não manter em local visível a tabela de preços) ou graves (vender mercadoria deteriorada).

 
De olho nos gastos mensais

De acordo com pipoqueiros da região do Centro do Rio, o custo médio de uma carroça fica entre R$ 3 mil e R$ 5 mil. O lampião, necessário para manter a pipoca quente, pode sair por cerca de R$ 40. Segundo eles, por mês, são gastos aproximadamente R$ 70 com milho e até R$ 500 com outros produtos, como açúcar, achocolatado, óleo, queijo e bacon. O faturamento diário pode chegar até R$ 300. Como MEI, o pipoqueiro tem um pagamento mensal de R$ 39,40, acrescidos de R$ 5, totalizando uma carga tributária de R$ 44,40 por mês. Para mais informações sobre como se inscrever, basta acessar o site www.portaldoempreendedor.com.br

Meia Hora – RJ – 01/06/2015